São Paulo – Após serem informados pela PETA França sobre o sofrimento físico e psicológico dos animais usados em atrações turísticas, a empresa de viagens Club Med lançou um novo guia de bem-estar animal detalhando seus planos para parar de promover passeios de elefantes, atrações com golfinhos e baleias em cativeiro, touradas e locais onde se tiram fotos com os animais. A partir deste mês de agosto, as políticas da empresa também incluem o banimento de artigos com pele em suas boutiques e recomendações de castração de animais em países onde a população de animais abandonados é grande; outra recomendação é a de espantar os mosquitos ao invés de matá-los, mostrando consideração até mesmo pelos menores animais com os quais coabitamos neste planeta.
“Diferente dos viajantes satisfeitos da Club Med, os animais usados no entretenimento não têm chances de relaxar ou compartilhar momentos especiais com seus familiares”, diz a Vice-Presidente de Programas Internacionais, Mimi Bekhechi. “A PETA pede que outras empresas de viagem sigam o exemplo da Club Med e comecem suas jornadas no mundo da proteção animal, deixando de apoiar o SeaWorld e outras atrações cruéis.
Na natureza, orcas e golfinhos formam laços de relacionamento complexos e nadam por muitos quilômetros diariamente; mesmo assim, parques como o SeaWorld aprisionam esses animais em tanques minúsculos. Felinos selvagens usados em selfies de turistas geralmente vivem em gaiolas secas, e alguns são mortos quando ficam grandes demais para as atrações. Trabalhadores dos passeios de elefante frequentemente batem nos animais para que sejam submissos. A associação de viagem britânica (ABTA), da qual a Club Med faz parte, já disse que é inaceitável que turistas façam passeios de elefantes, e o governo do Reino Unido está considerando tornar ilegal a prática de promoção de tais passeios.
O Club Med está entrando para uma longa lista de empresas, incluindo a British Airways Holidays, a Virgin Holidays, a Premier Holidays, o Booking.com e o TripAdvisor, as quais pararam de promover o SeaWorld e as mais de 50 empresas de viagem que pararam de oferecer passeios de elefante.
A PETA, cujo lema diz, em parte, que os “animais não são nossos para usarmos como forma de entretenimento, se opõe ao especismo, que é uma forma de ver o ser humano como a raça suprema no mundo. Visite o site SeaWorldOfHurt.com ou siga-nos no Twitter, Facebook, ou Instagram.
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